BOAS VINDAS

Benvindos a este espaço! Esta é uma página estritamente familiar, aberta a todos aqueles, familiares ou não, que de alguma forma queiram contribuir com o que sabem e conhecem ou simplesmente tenham meras curiosidades e questões que pretendam levantar. Tudo o que diga respeito ou se relacione com a família do meu pai ou da minha mãe, será sempre objecto da minha atenção.

domingo, 20 de maio de 2012

DESCENDÊNCIA DOS MARQUESES DE POMBAL

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Editora: Tipografia Costa Carregal
Ano da Edição: 1937
Volumes: 1

Páginas -141-145

CAPÍTULO 36

2ª Linha de Paes de Sande e Castro

António Paes de Sande e Castro filho de Dona Leonor Maria Correia de Sá (Cap. 31, IV). N. 27-3-1834, Casa do Cabo, S. João da Pesqueira e f 3-11-1903, Casa de Samaiões, Chaves Bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra, administrador do Concelho de Almada, secretário-geral do distrito de Faro (1863-1864), governador civil dos distritos de Vila Real (1865) e da Guarda (1867), Deputado da Nação, Comendador da Ordem de Cristo, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real. El-Rei o Senhor Dom Pedro V deu-lhe a medalha da febre-amarela, que António Paes prezava mais do que todas as outras honras. Tinha sido dos poucos que haviam ficado em Lisboa tratando dos enfermos. Foi Juiz dos Tribunais Mistos do Egipto, cargo que exerceu com invulgar competência em Mansoura e no Cairo. No último ano da sua permanência foi-lhe oferecida a situação categorizada de «Conseiller à la Cour» que não aceitou por se achar doente e com tenção de abandonar o seu lugar de juiz, crendo, em seu entender, que outro seu compatriota estaria em condições de dignificar mais Portugal. Como juiz de tribunal misto tinha honras de representante diplomático. C. 1ªs n. 23-1-1856 c.

Dona Maria da Penha do Resgate de Brito e Lacerda N. 23-10-1827, f 28-2-1859, filha de João de Brito Pereira Pinto Guedes e de Dona Maria da Luz de Figueiredo Melo de Bulhões Lemos de Castelo Branco, neta paterna de António Maria de Brito Pacheco de Vilhena e de Dona Antónia Leonor Pereira Pinto Guedes de Ataíde Portugal e materna de Nicolau Xavier de Figueiredo Melo de Bulhões Lemos Castelo Branco, 1.° Barão de Beduído e de (sua prima) D. Maria da Penha da França Pereira de Lacerda C. 2ªs n. 16-4-1863, igreja da Pena, Lisboa, c.

Dona Maria Amélia Serrão Borges N. 5-9-1840, Lisboa f 25-5-1909, rua da Estrela, Lisboa filha de Diogo António Borges da Silva e de Dona Iria João Serrão, neta paterna de José António Borges da Silva e de (sua prima) Dona Luísa Josefa Borges da Silva e materna de João Serrão e de Dona Joaquina Angélica da Costa.

Filhos (do 1. ° matrimónio):

6 Dona Maria da Luz Paes de Sande e Castro (segue sob n.º VI, neste Cap.)

6 Manuel Paes de Sande e Castro N. 19-2-1859 f solteiro, Foz do Douro
(do 2. ° matrimónio):

6 João Leme de Sande e Castro N. 30-5-1864 f 1-10-1892, Baía, Brasil. Chanceler do Consulado e vice-cônsul na Baía.

6 Dona Maria Cristina Paes de Sande e Castro N. 8-1-1866, casa do Cabo, S. João da Pesqueira e f de 9 anos em Lisboa

6 Dona Maria Leonor Paes de Sande e Castro, c. c.
Manuel de Barros Ferreira Cabral Teixeira Homem (seguem sob n.° VI,cap. 37).

6 Dona Maria Amélia Paes de Sande e Castro N. 25-5-1868.


VI Dona Maria da Luz Paes de Sande e Castro N. 10-11-1856

C. c. Jacinto de Freitas Lomelino S. g.


CAPÍTULO 37

Barros Ferreira Cabral Teixeira Homem

VI Dona Maria Leonor Paes de Sande e Castro filha de António Paes de Sande e Castro (Cap. 36, V). N. 8-5-1867, C. 22-11-1886, igreja de Massarelos, Porto, c. Manuel de Barros Ferreira Cabral Teixeira Homem N. 16 -3-1835, Casa de Agrelos, SM Cruz do Douro e f 4-1-1916 Casa de Samaiões, Chaves.

Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Senhor das quintas de Eiriz e de Fontelo, Baião, e da Casa de Cedofeita, no mesmo concelho. Em sucessão a seu tio Francisco de Barros Teixeira Homem foi Senhor das Casas de Samaiões, Bairro Alto e Teixeira Homem, das quintas do Jinso e Santa Cruz e muitas outras, último Senhor da Casa de Quiraz, 11º do Morgado dos Araújos (Chaves), 12° do de Nossa Senhora da Conceição do Jinso, etc. Era filho de Joaquim Ferreira Cabral Pais do Amaral e de Dona Luísa Adelaide de Sousa e Barros de Araújo Lozada Teixeira Homem, neto paterno de António Ferreira Cabral Pais do Amaral e de D. Ana Peregrina Máxima Ferreira de Sousa e Freitas e materno de Joaquim Teixeira de Barros de Morais de Araújo Lozada e de D. Maria Bárbara Damasceno de Sousa Pereira Coutinho Yeabra e Oca.

Filhos:

7 Dona Maria Amélia de Sousa e Barros de Sande e Castro N. 10-11-1887, Foz do Douro Senhora da Casa do Bairro Alto, Chaves, e da quinta de Santa Cruz, Casas Novas.

7 Francisco de Barros Ferreira Cabral Teixeira Homem (segue n.º VII, neste Cap.)

7 António de Barros Ferreira Cabral N. 25-5-1891. Bacharel formado em Filosofia pela Universidade de Coimbra, Oficial de Artilharia pesada, tendo combatido em França durante a Grande Guerra no C. A. P. do C. E. P. Senhor da Casa dos Teixeira Homem, Chaves, e quinta de Nossa Senhora da Conceição do Jinso, C. 21-4-1919 c.

Dona Helena Wemans, N. Lisboa, filha de Alberto Wemans f 7-12-1938 e de Amélia Delpiano f 28-8-1939

Filhos:

8 Dona Maria Amélia Wemans de Sousa Barros N. 4-2-1920
8 Dona Ana Maria Benedita Wemans de Sousa Barros N. 4-12-1922
8 Manuel Teixeira Homem de Barros N. 27-1-1924
8 Dona Maria Leonor Wemans de Sousa Barros N. 29-4-1926


VII - Francisco de Barros Ferreira Cabral Teixeira Homem N. 27-7-1889, Casa de Samaiões

Sucessor, bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra, vogal da Comissão de História Militar, Presidente da C. I. do Museu Regional e Biblioteca Municipal de Chaves, da Academia Nacional de Heráldica e Genealogia, da Associação dos Arqueólogos, Presidente do Sindicato Agrícola de Chaves, da Delegação Distrital da Federação Nacional de Produtores de Trigo, etc. É insigne genealogista, grande competência em assuntos históricos.

C. 24-1-1921, Sé Nova de Coimbra, c. Dona Maria d'Assunção de Abreu Castelo Branco N. 17-8-1892, Fornos de Algodres filha de Manuel Nicolau de Abreu Castelo Branco Cardoso e Melo, 3.° Conde de Fornos de Algodres e de (sua 2.a mulher) Dona Maria d'Assunção de Almeida Correia de Sá, neta paterna de Alexandre de Abreu Castelo Branco Cardoso e Melo, 2 ° Conde de Fornos de Algodres e de Dona Maria Emília de Melo Mendonça Cisneiros Cardoso Homem de Abreu Magalhães e materna de José Correia de Sá e de (sua 1ª mulher) Dona Eugenia de Jesus Maria de Todos os Santos de Almeida Soares de Portugal Mascarenhas e Lancastre.

Filhos:

Manuel de Barros de Morais Lozada Teixeira Homem (segue sob n.º VIII, neste Cap.)

Dona Maria d'Assunção Luísa Adelaide de Sousa Barros de Abreu Castelo Branco
N. 1-11-1923, Casa de Samaiões, Chaves

Dona Maria Bárbara Ana Benedita de Sousa Barros de Abreu Castelo Branco
N. 21-8-1926, Casa de Samaiões, Chaves

Joaquim de Barros Ferreira Cabral Teixeira Homem
N. 26-12-1927, Casa de Samaiões, Chaves

João de Barros de Morais Araújo Lozada
N. 23-3-1929, Casa de Samaiões, Chaves

António de Barros Ferreira Cabral Teixeira Homem
N. 13-4-1930, Casa de Samaiões, Chaves

Dona Eugenia de Jesus Maria de Sousa Barros de Abreu Castelo Branco
N. 15-8-1931, Casa de Samaiões, Chaves

Dona Luísa Adelaide Beatriz Agostinha de Sousa Barros de Abreu Castelo Branco
N. 19-9-1932, Casa de Samaiões, Chaves.


VIII - Manuel de Barros de Morais Lozada Teixeira Homem, N. 6-3-1922, Casa de Samaiões, Chaves

[adaptado a partir daqui]

Sucessor, licenciado em Ciências Sociais e Políticas pela Universidade de Lisboa, foi Administrador de Concelho em Angola, Inspector e posteriormente Delegado do Instituto de Trabalho em Angola. Grande cultura geral, em particular de Angola, Brasil e toda a História de Portugal.
C. 24-2-1953, Sá da Bandeira (Lubango) - Angola, c. Dona Maria Iolanda Seixal de Freitas Teixeira Homem N. 7-10-1930, Moçâmedes, filha de José Carlos de Freitas e de Cesaltina Seixal de Freitas, neta paterna de José Carlos de Freitas e de Avelina Sacramento de Freitas e materna de Manuel Viegas Seixal e de Leontina dos Anjos Almeida

 Filhos:

Francisco de Barros e Freitas Ferreira Cabral Teixeira Homem (segue sob n.º IX, neste Cap.)

José Carlos de Barros e Freitas Teixeira Homem
N. 21-07-1956, Sá da Bandeira (Lubango), Angola
Manuel Nicolau de Barros e Freitas Teixeira Homem
N. 19-3-1959, Lisboa
Maria da Conceição de Barros e Freitas Teixeira Homem
N. 25-1-1965, Lisboa
Maria Luísa de Barros e Freitas Teixeira Homem
N. 22-2-1969, Sá da Bandeira (Lubango), Angola


IX - Francisco de Barros e Freitas Ferreira Cabral Teixeira Homem, N. 13-11-1954, Sá da Bandeira (Lubango), Angola

Sucessor, licenciado, mestrado e doutoramento em Ciências do Desporto pela Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da Universidade do Porto, professor de Educação Física, actualmente Presidente do Conselho Geral da Escola Secundária Dr. Jaime Magalhães Lima, em Aveiro

C. 26-11-1976, Gouveia, c. Dona Maria Madalena Mendes da Silva Teixeira Homem N. 13-7-1955, Gouveia, filha de Augusto Silva e de Aurora Mendes Paulo, neta paterna de (...) e materna de Eduardo Mendes e de Madalena Paulo Mendes


Filhos:

Maria Iolanda Mendes da Silva Teixeira Homem (segue sob n.º X, neste Cap.)
Nuno Miguel Mendes da Silva Teixeira Homem, mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade de Aveiro
N. 20-3-1985, Aveiro

X – Maria Iolanda Mendes da Silva Teixeira Homem, N. 21-8-1979, Gouveia

Licenciada em Educação Física pelo Instituto Superior da Maia
C. 26-11-2009, Aveiro, c. Ricardo Silva Melo Rodrigues N. 25-6-1975, Aveiro, filho de José Rodrigues e de Maria das Dores, neto paterno de (...) e materno de (...)

Filhos:

João Diogo de Melo Teixeira Homem (segue sob n.º XI, neste Cap.)

Carolina de Melo Teixeira Homem
N. 1-4-2012, Aveiro

XI – João Diogo de Melo Teixeira Homem
N. 22-11-2011, Aveiro




APRESENTAÇÃO DO LIVRO - FRANCISCO DE BARROS, SENHOR DA CASA DE SAMAIÕES


Tal como previsto decorreu, em clima de grande serenidade, a apresentação livro sobre um ilustre flaviense que amava a sua região, e a ela dedicou grande parte da sua vida em estudos históricos e arqueológicos, com diversos opúsculos de grande qualidade científica, no desenvolvimento e defesa da agricultura e pecuária, particularmente através do Sindicato Agrícola de Chaves de que foi presidente e associado, e na fundação de infraestruturas da cultura flaviense com destaque para o Museu e Biblioteca de Chaves de que foi fundador e director.

Grande parte dos presentes chegou a conhecê-lo e, antes de se dar início à cerimónia, foi enaltecendo as suas virtudes, contando algumas histórias conhecidas da sua forte personalidade, os seus ditos e escritos e toda a sua forma e maneira de ser e estar muito próprias e respeitadas por todos. Era uma personalidade que ainda hoje faria falta a Chaves, que a defenderia com todo o seu elevado grau de cultura e com a forma desassombrada como muitas vezes se dirigia às mais elevadas chefias e dirigentes em defesa intransigente dos interesses da sua terra.
A abertura da sessão esteve a cargo do vereador da Câmara Municipal de Chaves, arquitecto Carlos Augusto Castanheira Penas, a apresentação do livro e do autor foi feita pelo capitão Fernando Cantista Pizarro Bravo e os agradecimentos e algumas explicações sobre o livro e a personalidade da figura homenageada, esteve a cargo do seu neto varão, Francisco de Barros e Freitas Ferreira Cabral Teixeira Homem. A parte final da sessão foi dedicada a autógrafos do autor junto de todos aqueles que com ele quiseram partilhar esta iniciativa que embora singela foi uma homenagem sentida de um neto para o seu avô-herói.



segunda-feira, 14 de maio de 2012

APRESENTAÇÃO DO LIVRO SOBRE UM ILUSTRE FLAVIENSE.

Dia 18 de Maio, na Biblioteca Municipal de Chaves, terá lugar a apresentação do livro sobre a vida de um HOMEM verdadeiro e íntegro que muito deu da sua vida à terra que o viu nascer - Francisco de Barros Ferreira Cabral Teixeira Homem.



Francisco de Barros era uma pessoa muito especial, com ideias próprias, excepcionalmente recto, verdadeiro, que aliava o seu elevado grau de cultura e sabedoria à persecução daquilo que pensava ser o melhor, era autêntico e um lutador. Era, acima de tudo, um amante da sua terra, um flaviense e um transmontano que transportava consigo o orgulho de o ser.
Foi sempre coerente na sua opção política e viveu-a intensamente, saudoso dos seus reis. O seu carácter levava-o a enfrentar sempre a verdade. Era um Homem sem medo, que seguia em frente, culto e rigoroso, ainda hoje, sem dúvida, acredito piamente nos dados que ele nos legou porque tenho a certeza que o que escrevia era verdadeiro e rigoroso. Leal, franco e sincero, não devia nem temia, nem tão pouco recuava quando sabia que a razão e a verdade lhe assistia.
Nem sempre compreendido, era um monárquico diferente, inconformista, intransigentemente liberal legando-nos o seu pensamento fixo de um monárquico igualmente constitucional.
Chaves deve-lhe muito. Acredito que um dia ser-lhe-á feita justiça e a homenagem que verdadeiramente merece.