Lisboa, nasceu a 28 de Setembro de 1863, faleceu a 1 de Fevereiro de 1908
Rei de Portugal.
Rei de Portugal.
Filho de D. Luís I e de D. Maria Pia de Sabóia.
Casou com a princesa D. Maria Amélia de Orleães. Subiu ao trono no final de 1889, sofrendo logo no início do reinado com a grave crise resultante do Ultimato Inglês.
A difícil situação financeira e as discórdias e rivalidades dos dois grandes partidos "rotativos" (Progressista e Regenerador) mantinham a atmosfera de agitação e desassossego na vida política.
Aparece, então, João Franco Castelo Branco, fundador do novo Partido Regenerador Liberal, a quem D. Carlos I, impressionado pela sua energia, boa vontade, planos saneadores e renovadores, entregou o poder em Maio de 1906. Ao fim de um ano a acção do Governo congregava grandes esperanças.
Daí a hostilidade que provocou nos antigos partidos, ameaçados de deposição, e nos adeptos da República, receosos de ver a Monarquia fortalecida.
A 28 de Janeiro de 1908, a revolução abortou, antes de estalar.
Três dias depois, a 1 de Fevereiro, quando regressava de Vila Viçosa a família real sofre atentado no Terreiro do Paço, pelas mãos de Alfredo Costa e Manuel Buiça.
São feridos mortalmente o rei e o príncipe herdeiro, D. Luís Filipe.
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Vidas Lusófonas
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HOJE, 1 de Fevereiro de 2008
Várias cerimónias assinalam centenário da morte de rei Neste primeiro dia de Fevereiro, assinala-se com alguns eventos o centenário da morte do rei D. Carlos I e do príncipe D. Luís Filipe. Ambos foram mortos a tiro, no Terreiro do Paço, em Lisboa, num momento em que, à conspiração republicana, se somavam vários descontentes monárquicos e a determinação de carbonários e anarquistas. Neste primeiro de Fevereiro, centenário do regicídio, o Presidente da República descerrou em Cascais uma estátua do rei D. Carlos. Às 10 da manhã, o escritor José Jorge Letria, autor de um livro sobre o dia em que mataram o rei, promoveu no Terreiro do Paço uma conversa sobre o regicídio com alunos de várias escolas. José Jorge Letria considera que este «foi um dos acontecimentos mais mediáticos da história [de Portugal] a par do 25 de Abril».
«Não vejo outro que tenha tido este impacto», salienta. Ainda no Terreiro do Paço, local do regicídio, a fundação D. Manuel II promoveu, às 17 horas, uma homenagem que contou com a presença do chefe da casa real portuguesa, Duarte Pio de Bragança. A morte do rei D. Carlos e do seu filho primogénito, D. Luís, é vista como o derradeiro acontecimento para o derrube da monarquia. A república foi instaurada dois anos depois, a 5 de Outubro de 1910.
«Não vejo outro que tenha tido este impacto», salienta. Ainda no Terreiro do Paço, local do regicídio, a fundação D. Manuel II promoveu, às 17 horas, uma homenagem que contou com a presença do chefe da casa real portuguesa, Duarte Pio de Bragança. A morte do rei D. Carlos e do seu filho primogénito, D. Luís, é vista como o derradeiro acontecimento para o derrube da monarquia. A república foi instaurada dois anos depois, a 5 de Outubro de 1910.
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