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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Fernão de Magalhães ...!!

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Fernão de Magalhães




Fernão de Magalhães 

Nascido em família nobre, foi um navegador português, provavelmente nascido em Sabrosa, talvez na primavera de 1480 e falecido em combate em Cebu, Filipinas, a 27 de Abril de 1521.
Magalhães era inquieto por natureza: queria ver o mundo e explorá-lo. Em 1506 viajou para as Índias Ocidentais, participando de várias expedições militares nas Molucas, também conhecidas como as Ilhas das Especiarias
Ao serviço do rei de Espanha, planeou e comandou a expedição marítima que efectuou a primeira viagem de circum-navegação ao globo. Foi o primeiro a alcançar a Terra do Fogo no extremo Sul do continente Americano, a atravessar o estreito hoje conhecido como Estreito de Magalhães e a cruzar o Oceano Pacífico, que nomeou. Fernão de Magalhães foi morto em batalha em Cebu, nas Filipinas no curso da expedição, posteriormente chefiada por Juan Sebastián Elcano até ao regresso em 1522
Era filho de Rui de Magalhães e de Inês Vaz Moutinho. Irmão de Duarte de Sousa, Diogo de Sousa, Isabel de Magalhães, Genebra de Magalhães e Aires de Magalhães. Aires de Magalhães, que seguiu uma carreira eclesiástica, recebeu ordens de epístola em 1509 em Braga e, nessa matrícula, seus pais acima nomeados são ditos moradores na Sé do Porto. Seu pai, Rui de Magalhães, foi cavaleiro fidalgo da casa de D. Afonso, conde de Faro, senhor de Aveiro e alcaide mor de Estremoz. Rui de Magalhães terá sido alcaide de Aveiro onde está documentado em 1486. Entre Junho de 1472 e Junho de 1488 está documentado no Porto onde exerce os cargos de juiz ordinário, procurador da câmara e vereador. Foram seus avós maternos Pedro Vaz Moutinho, cidadão do Porto, cidade onde foi vereador, e Inês Gonçalves de Mesquita. Tinha cerca de dez anos quando Magalhães se tornou pagem da corte da Rainha D. Leonor, consorte de D. João II. Casou em Sevilha em Dezembro de 1517 com Beatriz Barbosa, sua parente, filha de Diogo Barbosa e de Maria Caldeira, e teve dois filhos: Rodrigo que faleceu muito novo e Carlos que faleceu ao nascer.
Em Março de 1505, com 25 anos, alistou-se na Armada da Índia, na frota de 22 navios enviada para instalar D. Francisco de Almeida como primeiro vice-rei da Índia. Embora o seu nome não figure nas crónicas, sabe-se que ali permaneceu oito anos, e que esteve em GoaCochim e Quíloa. Participou em várias batalhas, incluindo a batalha naval de Cananorem 1506, onde foi ferido, e a decisiva batalha de Diu. Em 1509 partiu com Diogo Lopes de Sequeira na primeira embaixada a Malaca, onde seguia também Francisco Serrão, seu amigo e possivelmente primo. Chegados a Malaca em Setembro, foram vítimas de uma conspiração e a expedição terminou em fuga, na qual Magalhães teve um papel crucial avisando Sequeira e salvando Francisco Serrão que havia desembarcado. Para trás ficaram dezanove prisioneiros. A sua actuação valeu-lhe honras e uma promoção.
Ao serviço do novo governador, Afonso de Albuquerque, participou junto com Serrão na conquista de Malaca em 1511. Após a conquista da cidade os seus caminhos separaram-se: Magalhães promovido, com um rico saque e na companhia de um escravo malaio, regressou. Serrão partiu na primeira expedição enviada às "ilhas das especiarias", nas Molucas. Aí permaneceu e casou com uma mulher de Amboina, tornando-se conselheiro militar do sultão de Ternate (Indonésia). As suas cartas para Magalhães seriam decisivas, que dele obteve informações quanto à situação dos lugares produtores de especiarias. Fernão de Magalhães, após se ausentar sem permissão, perdeu influência. Em serviço em Azamor (Marrocos) foi depois acusado de comércio ilegal com os mouros, com várias das acusações comprovadas cessaram as ofertas de emprego a partir de 15 de Maio de 1514. Mais tarde, em 1515, surgiu uma oferta para membro da tripulação de um navio de Português, mas Magalhães rejeitou-a. Em Lisboa dedicou-se a estudar as mais recentes cartas, investigando uma passagem para o pacífico pelo Atlântico Sul e a possibilidade de as Molucas estarem na zona espanhola definida pelo Tratado de Tordesilhas, em parceria com o cosmógrafo Rui Faleiro.

Em 1517 foi a Sevilha com Rui Faleiro, tendo encontrado no feitor da "Casa de la Contratación" da cidade um adepto do projecto que entretanto concebera: dar a Espanha a possibilidade de atingir as Molucas pelo Ocidente, por mares não reservados aos portugueses no Tratado de Tordesilhas e, além disso, segundo Faleiro, provar que as ilhas das especiarias se situavam no hemisfério castelhano.

Com a influência do bispo de Burgos conseguiram a aprovação do projecto por parte deCarlos V, e começaram os morosos preparativos para a viagem, cheios de incidentes; o cartógrafo de origem portuguesa Diogo Ribeiro que começara a trabalhar para Espanha em 1518, na Casa de Contratación em Sevilha participou no desenvolvimento dos mapasutilizados na viagem. Depois da ruptura com Rui Faleiro, Magalhães continuou a aparelhagem dos cinco navios que, com 256 homens de tripulação, partiram de Sanlúcar de Barrameda em 20 de Setembro de 1519. A esquadra tinha cinco navios e uma tripulação total de 234 homens, com cerca de 40 portugueses entre os quais Álvaro de Mesquita, primo co-irmão de Magalhães, Duarte Barbosa, primo da mulher de Magalhães, João Serrão, primo ou irmão de Francisco Serrão e Estevão Gomes. Seguia também Henrique de Malaca.

Antonio Pigafetta, escritor italiano que havia pago do seu próprio bolso para viajar com a expedição, escreveu um diário completo de toda a viagem, possibilitado pelo fato de Pigafetta ter sido um dos 18 homens a retornar vivo para a Europa. Dessa forma, legou à posteridade um raro e importante registro de onde se pode extrair muito do que se sabe sobre este episódio da história.

A armada fez escala nas ilhas Canárias e alcançou a costa da América do Sul, chegando em 13 de Dezembro ao Rio de Janeiro. Prosseguindo para o sul, atingiram Puerto San Julian à entrada do estreito, na extremidade da actual costa da Argentina, onde o capitão decidiu hibernar. Irrompeu então uma revolta que ele conseguiu dominar com habilidosa astúcia. Após cinco meses de espera, período no qual a "Santiago" foi perdida em uma viagem de reconhecimento, tendo os seus tripulantes conseguido ser resgatados, Magalhães encontrou o estreito que hoje leva seu nome, aprofundando-se nele. Em outra viagem de reconhecimento, outra nau foi perdida, mas desta vez por um motim na "San Antonio" onde a tripulação aprisionou o seu capitão Álvaro de Mesquita, primo de Magalhães, e iniciou uma viagem de volta com o piloto Estêvão Gomes (realmente estes completaram a viagem, espalhando ofensas contra Fernão de Magalhães na Espanha).

Apenas em Novembro a esquadra atravessaria o Estreito, penetrando nas águas do Mar do Sul (assim baptizado por Balboa), e baptizando o oceano em que entravam como«Pacífico» por contraste às dificuldades encontradas no Estreito. Depois de cerca de quatro meses, a fome, a sede e as doenças (principalmente o escorbuto) começaram a dizimar a tripulação. No Pacífico que encontrou as nebulosas que hoje ostenta o seu nome - as nebulosas de Magalhães.

Em Março de 1521, alcançaram a ilha de Ladrões no actual arquipélago de Guam, chegando à ilha de Cebu nas actuais ilhas Filipinas em 7 de Abril. Imediatamente começaram com os nativos as trocas comerciais; boa parte das grandes dificuldades da viagem tinham sido vencidas. Dias depois, porém, Fernão de Magalhães morreu em combate com os nativos na ilha de Mactan, atraído a uma emboscada.

A expedição prosseguiu sob o comando de João Lopes Carvalho, deixando Cebu no início de Março de 1522. Dois meses depois, seria comandada por Juan Sebastián Elcano.

Cronologia



UM MORGADIO FLAVIENSE

Santo Estevam de Fayoens 
um morgadio flaviense



Edições Vieira da Silva


Nesta antiga povoação medieval, foi no século XVII instituído um Morgadio/ Vínculo pela Família COELHO, ligada aos Fontoura, Melo, Teixeira e outras.
Sabe-se da existência deste Morgadio/ Vínculo, através da Escritura de Património Eclesiástico do Rev.mo P.e Francisco Coelho Fontoura, pois nela as diversas testemunhas indagadas pelos Oficiais Eclesiásticos narram, declarando existir, uma antiga Capela com bens encapelados, na nomeada povoação antiga. Nesse mesmo Processo, existe uma transcrição do testamento do instituidor e o que as testemunhas relatam vem corroborar a existência desta transmissão, de geração em geração. Pela genealogia, foi possível relacionar as pessoas indicadas, aos dados obtidos através da documentação. O nome do Morgadio/ Vínculo será designado por «Morgadio de São Bartolomeu» ou «Morgadio do Castanheiro».
Investigações foram feitas na Torre do Tombo (DGARQ/ TT), Arquivo Distrital de Braga, Arquivo Distrital de Vila Real, Arquivo de Salamanca e na Santa Casa da Misericórdia de Chaves, além de outras obras compulsadas…
Esta monografia conta com vários capítulos, nos quais se pretendeu desenvolver investigação sobre a Província de Trás-os-Montes e Alto Douro, com especial ênfase para a região Flaviense, no que toca a notas genealógicas e outras e dar a conhecer algo inédito – no panorama genealógico e de historiografia local – que vai, certamente, enriquecer esta região muitas vezes esquecida…