
Esta fotografia que tirei na Casa de Samaiões por volta, talvez, de 1990 mostra, como nos diz J. Moniz Bettencourt, no seu livro “O Morgadio de Vilar de Perdizes”, "o rico vestido de noiva de D. Maria Bárbara Damasceno (fig. 39).
Vejamos então quem era D. Maria Bárbara Damasceno
As irmãs do morgado João António de Sousa Pereira Coutinho, casaram com fidalgos militares da região.
As irmãs do morgado João António de Sousa Pereira Coutinho, casaram com fidalgos militares da região.
D. Maria Pulquéria (Pulcheria) casou com o general António de Lacerda Pinto da Silveira (parente do General Silveira que se distinguiu na defesa de Trás-os-Montes contra a invasão de Soult) e foi viver com ele para a casa do Covelo, em Canelas, no Douro.

Maria Barbara casou a 4 de Dezembro de 1799 (Livro de casamen
tos (1759-1806) Chaves. Rep. de Cima, fls. 214 v, 215 e 215v) com Joaquim Teixeira de Barros de Araújo Lozada (filho de Francisco de Barros Moraes Araújo Teixeira Homem, fidalgo cavaleiro e marechal de campo, e de D. Luiza Joaquina de Arrochela e Castro. O casamento foi celebrado pelo tio da noiva, Abade Diogo de Sousa Pereira, sendo testemunhas Gregório de Moraes de Castro Pimentel, Fernando Cortez Pizzarro e Sebastião José de Sousa Pizzarro, todos fidalgos cavaleiros nascido em Chaves a 21 de Agosto de 1758, falecido a 25 de Julho de 1825, senhor da casa de Samaiões, 9.° administrador do morgadio dos Araújos, de Chaves, e 10º do de Ginso de Guralha, tenente-coronel do regimento de milícias de Chaves, fidalgo cavaleiro da Casa Real por alvará de 2 de Maio de 1778
Deste casamento nasceram 7 filhos: Luiza Adelaide, Francisco, João, António, Maria do Carmo, Anna Benedita e Joanna. D. Maria Barbara faleceu em 30 de Novembro de 1855.
Em partilhas, este vestido encontra-se hoje na posse da minha tia Maria Luísa Adelaide que vive na cidade da Amadora, Lisboa, onde tirei as fotografias que anexo


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