3. PESQUISAS E OUTROS TRABALHOS NO BRASIL
Todo nosso trabalho teve por base a pesquisa de elementos históricos e, dada a natureza da questão, não poderia ela sofrer solução de continuidade: terá de prosseguir de forma cada vez mais aprofundada sob diversos aspectos e em vários sectores.
Todo nosso trabalho teve por base a pesquisa de elementos históricos e, dada a natureza da questão, não poderia ela sofrer solução de continuidade: terá de prosseguir de forma cada vez mais aprofundada sob diversos aspectos e em vários sectores.
Temos encontrado muitas dificuldades, mas isso de certa forma era previsto.
É sabido que esses bens remontam a partir de 1595, através das concessões das antigas sesmarias de Gávea, Tijuca, Jacarepaguá, — (no município do Rio de Janeiro) Iguaçu (na Baixada Fluminense) e Campo dos Goitacazes (região norte do Estado do Rio de Janeiro).
Daquele ano até o advento da República, em 1889, quase todo o acervo dos documentos no Brasil foi controlado por Portugal em razão de ser o nosso pais colónia portuguesa até 1822, donde se verifica que grande volume desse material se encontra ou deveria encontrar-se em Portugal e uma pequena parte aqui.
Soubemos, entretanto, em diversas repartições públicas de Lisboa, que grande parte do acervo português foi extraviado ou inutilizado. Todavia, a parte existente no Brasil nos deu, até agora, alguns subsídios elucidativos.
É sabido que esses bens remontam a partir de 1595, através das concessões das antigas sesmarias de Gávea, Tijuca, Jacarepaguá, — (no município do Rio de Janeiro) Iguaçu (na Baixada Fluminense) e Campo dos Goitacazes (região norte do Estado do Rio de Janeiro).
Daquele ano até o advento da República, em 1889, quase todo o acervo dos documentos no Brasil foi controlado por Portugal em razão de ser o nosso pais colónia portuguesa até 1822, donde se verifica que grande volume desse material se encontra ou deveria encontrar-se em Portugal e uma pequena parte aqui.
Soubemos, entretanto, em diversas repartições públicas de Lisboa, que grande parte do acervo português foi extraviado ou inutilizado. Todavia, a parte existente no Brasil nos deu, até agora, alguns subsídios elucidativos.
Temos de continuar insistindo nessa pesquisa mesmo porque, felizmente, a cada dia nos defrontamos com novidades auspiciosas nos arquivos cartorários, paroquiais, registos civis, cartórios de justiça, varas cíveis e de sucessões, mapotecas, arquivos nacionais, estaduais, institutos históricos, institutos geográficos e militares, bem como em obras diversas.
O ordenamento dessa pesquisa torna-se necessário em razão de encontrar a cadeia cronológica desde o surgimento das sesmarias até os dias de hoje, passando por acções judiciais que julgamos haverem existido e cujo conhecimento é de real interesse.
Por outro lado, somos obrigados a examinar plantas cartográficas de séculos passados quase sempre de difícil acesso mas cujo exame é necessário.
Muitas vezes nos defrontamos com trabalhos contendo conclusões desalentadoras, paradoxais, advindas de autores de nomeada e até de equipe especializada, capazes de tumultuar o prosseguimento das pesquisas.
O ordenamento dessa pesquisa torna-se necessário em razão de encontrar a cadeia cronológica desde o surgimento das sesmarias até os dias de hoje, passando por acções judiciais que julgamos haverem existido e cujo conhecimento é de real interesse.
Por outro lado, somos obrigados a examinar plantas cartográficas de séculos passados quase sempre de difícil acesso mas cujo exame é necessário.
Muitas vezes nos defrontamos com trabalhos contendo conclusões desalentadoras, paradoxais, advindas de autores de nomeada e até de equipe especializada, capazes de tumultuar o prosseguimento das pesquisas.
É o caso, por exemplo, de duas obras.
Uma delas, a “Terra de Goitacá”, * de Alberto Lamego, diz textualmente, que todos os bens do Visconde de Asseca foram vendidos no século passado.
A outra é o Boletim Carioca de Geografia da Associação dos Geógrafos Brasileiros (Rio de Janeiro, 1970) que publica um trabalho elaborado por 9 técnicos da SRRJ da A.G.B. no qual afirma que foram confiscados pelo Imperador D. Pedro I as sesmarias outorgadas aos Visconde de Asseca, Marquês de Vila Nova do Minho, Barão de Jacarepaguá, Marquês de Maceió e outros.
Não têm elas qualquer cunho de veracidade, posto que mal examinadas pelos seus autores.
* - 7 Volumes
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