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sexta-feira, 13 de abril de 2007

SÃO 200 OS HERDEIROS PORTUGUESES DE UMA FABULOSA FORTUNA NO BRASIL



SÃO 200 OS HERDEIROS PORTUGUESES DE UMA FABULOSA FORTUNA NO BRASIL
LEGADOS PELO SEXTO VISCONDE DE ASSECA,
OS BENS REMONTAM AO SÉC. XVI
São em número de 200 os portugueses que se contam entre os herdeiros de uma fabulosa fortuna que inclui propriedades em mais de 20 municípios do Estado brasileiro do Rio de Janeiro e cuja origem remonta aos fins do século XVI.
Trata-se dos bens deixados pelo sexto visconde de Asseca cujo direito têm vindo a ser investigados por um grupo de advogados que, desde Agosto, procede a pesquisas no nosso país.
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A herança legada por D. António Correia de Sá, falecido em 1844, no Brasil, têm um valor incalculável e abrange terrenos espalhados pelas regiões da Gávea, Tijuca, Jacarepaguá, na cidade de Rio do Janeiro, Iguaçu na baixada fluminense e Campo de Goitacazes no norte do Estado do Rio. A notícia da existência da herança foi trazida a Portugal por um grupo de advogados brasileiros especialistas em processos antigos e colheu de surpresa os herdeiros que ignoravam ter terras no Brasil.
As diligências para descobrir todos os beneficiários levaram os advogados a pesquisarem em Portugal e em diversos países europeus até conseguirem elaborar a árvore genealógica de D. António Correia de Sá, sexto visconde de Asseca, descendente de Salvador Correia de Sá, que foi governador do Rio de Janeiro em 1594.
A herança de Asseca, como é conhecida, nunca foi reivindicada até hoje. Entretanto as terras foram ocupadas e nelas surgiram cidades e municípios.
Os advogados que iniciaram as pesquisas em Portugal em Agosto, partem dentro de dias para o Brasil dando por concluída a primeira fase do processo, que vão tratar agora com as autoridades brasileiras.
A ORIGEM DA HERANÇA
Segundo os advogados Nildo Martini e Edilson Soares, as próprias autoridades brasileiras estariam interessadas em descobrir os proprietários dos terrenos "até porque assim, poderão receber os respectivos impostos".
A origem desta herança, data de 1594, quando o então governador e capitão-geral do Rio de Janeiro, Salvador Correia de Sá, concedeu as seus filhos Martim e Gonçalo Correia de Sá as propriedades denominadas Gávea, Tijuca, Jacarepaguá e Campo de Goitacazes.
Esta doação foi confirmada por Filipe II de Espanha, então regente de Portugal.
As terras foram sendo sucessivamente herdadas pelos descendentes primogénitos dos dois primeiros donatários até que, em 1844, por morte de D. António Maria Correia de Sá e Benevides Velasco da Câmara, o direito à herança estendeu-se a todos os seus filhos, independentemente da primogenitura, por ter sido extinto o morgadio.
Desde então, a herança tem permanecido indivisa por falta de inventário, resultando ao longo de várias gerações, o aumento do número de herdeiros
(Diário de Notícias de 4 de Novembro de 1977)
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5 comentários:

Anónimo disse...

por que a heranca nao andou para a frente?

conceiçao tavora disse...

porque nao andou a heranca para a frente?

Francisco disse...

Olá Conceição
De facto, não tenho uma explicação séria e verdadeira porque nunca consegui de alguém, de forma objectiva, essa mesma explicação.
Verdadeiramente, creio que faltou grande SERIEDADE a quem tinha a responsabilidade de andar com isto para a frente.
Depois, admito também que, estando grande parte dos herdeiros em Portugal, não era matéria fácil acompanhar uma causa deste tamanho e com tantos interesses, um dos quais do próprio Estado brasileiro, já que, como deve ter reparado, os terrenos em causa estão no CORAÇÃO do Rio de Janeiro.

Sei que muitos dos herdeiros que cá viviam, se deslocaram ao Brasil para perceber e tratar do caso mas, pouco ou nada adiantaram.
Nós próprios, temos familiares directos (tios e primos) a viver em Rio de Janeiro, S. Paulo e S. Luis do Maranhão e também nada conseguiram.

Os referidos advogados, não ficaram a perder com este negócio, isso eu sei. Ao que parece "escudaram-se" em legislação "de interesse público" (!?) para "arrumarem" com o assunto
Os herdeiros ... bom, ... os herdeiros ... é o que se sabe.

Os meus agradecimentos pelo seu interesse, lamentavelmente pouco mais poderei adiantar.
Contudo, se alguém estiver na posse de novos dados que queira acrescentar a tudo isto, seriam sempre bem vindos, obviamente!

conceiçao tavora disse...

eu propria sou uma da herdeiras que neste momento ja devem ser o doubro.o meu pai nunca acreditou que a heranca viesse porque era dinheiro demais para o estado brazileiro. aquilo foi um golpe publikcitario para os advogados. alemn disso porque quando morreu a dita avo rita ninguem reclamou?

Salvador disse...

Olá, moro no Rio e gostaria de tratar com meus "primos" distantes, mesmo porque, estarei conhecendo Lisboa agora no dia 22 de maio a 31.

Salvador Correa de Sá e Benevides